quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Vale a pena conferir! - Ed. 2: matérias

Publicada hoje, 26/01/11 uma matéria interessantíssima no ESTADÃO sobre a trágica tragédia que ocorreu na região serrana do RJ no início desse ano de 2011. Convido vocês, arquitetos urbanistas, preocupados com a situação a lerem também.



MATÉRIA:

O que a tragédia do Rio de Janeiro nos ensina:


1. Melhorar sistemas de alerta e ter mais radares em rede

Apesar de o País contar agora com o Tupã, supercomputador que rodará modelos de previsão mais precisos - a resolução de 20 km passará a ser de 5 km -, é necessário investir em soluções complementares. Com o aquecimento global, a tendência é que chuvas intensas sejam mais frequentes. É urgente a criação e manutenção 24 horas de centros meteorológicos em cada Estado e a ampliação do número de radares ligados a uma central.


2. Integrar, equipar e mapear para agir rápido e ser eficaz

Caso seja dado o alerta de emergência, é necessário que ele chegue rápido aos locais apontados. E, para o alerta ter eficácia, é preciso que prefeituras, governos estaduais e federal estejam articulados e preparados para agir rápido, com base num plano de contingência consistente e centralizado em um comando único. Criar defesas civis municipais, equipar melhor as que existem e mapear todas as áreas de risco são ações fundamentais.


3. Informar, educar e avisar as pessoas sobre o alerta

Como a população não está acostumada a esse tipo de alerta, é necessário investir em educação nas escolas e por meio de cartilhas que preparem para o que fazer caso seja necessário evacuar as casas. As pessoas precisam ter garantia de que já terão um abrigo e saber como se deslocar até o local. Prefeituras e Defesa Civil devem organizar cadastros detalhados dos moradores em áreas de risco e saber quem tem dificuldades de locomoção.


4. Acabar com áreas de risco requer controle do solo

Se as chuvas intensas tendem a ser mais frequentes nos próximos anos, o impacto delas deve ser ainda pior caso a ocupação de áreas de risco continue crescendo desordenadamente no País. Para retirar todas as pessoas e evitar novas ocupações, é preciso oferecer opção de moradia segura e controlar efetivamente o uso e ocupação do solo. Deve haver fiscalização e cumprimento das leis e contenção da especulação imobiliária.


5. Restituir e conservar várzeas dos rios, encostas e florestas

Para recuperar e ao mesmo tempo proteger cidades encravadas em regiões serranas uma solução é a criação de parques naturais, ao longo das várzeas de rios. Quando transformados em unidades de conservação ou em áreas de preservação permanente, os locais não podem mais ser ocupados. O desafio, nesse caso, é retirar quem já mora nessas áreas. Outra medida é evitar a canalização de cursos d'água e a impermeabilização do solo.


6. Saber construir para mitigar impacto da chuva

Além de ações de grande porte, que envolvem poder público, ações individuais, principalmente se multiplicadas, contribuem muito para diminuir os efeitos devastadores das chuvas.

Recuperar jardins, manter quintais permeáveis, instalar telhados verdes e tanques para reter água, que pode ser usada para regar plantas, aumentar permeabilidade de pisos e calçadas e não jogar lixo nas ruas são bons exemplos.


Fonte: Estadão



Galerinha da nova ou velha geração, vamos ser mais conscientes e tentar pevenir ou amenizar situações de calamidade como esta. Basta cada um fazer a sua parte! Precisamos de pouco mas do principal, da ação conjunta do governo (trabalhando na prevenção e com um bom planejamento), moradores (não morando em áreas de risco), arquitetos e urbanistas (planejando e dando uma mãozinha pro governo) e de consciência.


Se vocês forem pesquisar e comparar verão que isso não tem nada a ver com o clima, os níveis e intensidade das chuvas são quase que os mesmos de antigamente segundo o depoimento que vi na TV de um especialista no assunto. Aí você pergunta.. por quê então os desastres são maiores? Eis a questão.. A população cresceu muito e já não é mais a mesma, há uma falta de consciência quanto aos locais em que as mesmas constroem suas moradias e do governo que não tem planejamento.


*Ah, não poderia deixar de citar, solidariedade agora é muito importante! Essas pessoas perderam tudo o que tinham, o que levaram a vida toda pra construir com muito esforço então aproveitando o tema em questão, vamos ajudá-las. São gestos simples que fazem uma grande diferença. Ajude como puder, sendo voluntário, doando alimentos, vestuário.. faça sua parte, AJUDE! (:


Confira agora algumas fotos da tragédia que ocorreu na região serrana do RJ e até a próxima! ;*








terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Crazy Cool, a casa inspirada nas celebridades de Hollywood


Andreas Angelidakis, arquiteto grego, viu nas celebridades de Hollywood inspiração para criar seu projeto nomeado de Crazy Cool.


O projeto consiste em uma casa de vidro, que aparentemente é sustentada pela mão de uma mulher, construída sobre uma enorme plataforma de concreto. O acesso ao volume em vidro suspenso se dá através de escadas 'escondidas' no braço da mulher.


detalhe escada


detalhe "casa de vidro"

Segundo o arquiteto “A caixa de vidro representa o momento em que a celebridade se expõe para os paparazzi” e afirma que neste projeto os moradores desfrutam de total privacidade, em conjunto com a exposição total.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Biblioteca será construída sobre canal na Bélgica


Arquitetos holandeses do UNStudio criaram um projeto para a Biblioteca Urbana do Futuro e Centro de Novas Mídias de Gent (Bélgica).



A biblioteca nomeada de "Waalse Krook" consiste em vários andares com aspecto de embarcaçãoe será construída sobre o canal que corta a cidade de Gent. O projeto cria um ambiente de conhecimento dinâmico, flexível, aberto, com rotas alternativas de circulação, áreas para reuniões diversas e uma praça pública.


Possui um vão central no qual a circulação se realiza e onde é determinado a distribuição dos ambientes, a fim de estimular os visitantes a utilizarem os serviços da grande biblioteca.


No topo do edifício, haverá um terraço com visão panorâmica de 360 graus para toda a cidade de Gent.

Com cerca de 20 mil metros quadrados de área total, a construção tem ainda uma volumetria que, de acordo com os arquitetos, tem camadas que estimulam o uso público.


Beijos e até a próxima! (:

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