sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Simplicidade & Criatividade

Que tal... um QUADRO ou uma ESCULTURA? (:



Não precisamos ser artistas para fazer algo belo e a imagem acima é uma prova disto.
De forma simples e criativa conseguiram fazer com lápis de cor um trabalho artístico maravilhoso na qual as pessoas que veem de longe nem percebem que são lápis de cor em degradê compondo uma imagem.

O melhor é que não precisa ser profissional para isso; todo mundo pode e consegue fazer esse tipo de trabalho. Vale a pena criar esse tipo de arte que nos enchem os olhos.

Inspirem-se, ponham a caxola para funcionar, inventem e decorem algo em suas casas! ;D
#Ficadica!



Beijos ;*

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

MASTERCASA



Então, o Mastercasa tá quase acabando e eu lesei deixando esse evento passar em 'branco' no dia de sua abertura. Uma grande gafe, mas, como ainda está em tempo.. let's go!

Pra quem ainda não conhece.. o evento é bem parecido com a famosa CasaCor.
Segue abaixo as informações sobre o evento.



O EVENTO:

O Mastercasa é um evento que está sendo realizado entre os dias 03/09 a 16/10 de 2011 na cidade de Juiz de Fora - Minas Gerais.

Há 12 anos o evento faz parte do calendário cultural do estado do Rio de Janeiro. Depois de 20 edições de sucesso, em 2011, o Mastercasa residencial teve estréia em JF, cidade escolhida após estudos satisfatórios sobre o mercado e o público da Zona da Mata.

O evento une profissionais da área de arquitetura, decoração de interiores e paisagismo, que apresentarão o seu trabalho em uma mostra a ser realizada em um casarão construído na década de 60 no Bairro Santa Helena.

O Mastercasa apresenta ideias e soluções atuais para decorar, reformar ou construir espaços onde a beleza, o bom gosto e o prazer em viver em conforto ditam as regras.

Anualmente, o evento reúne importantes marcas, oferecendo à um público de grande potencial de consumo produtos e serviços de alta qualidade.



Bem, todos estão convidados de Juiz de Fora e região então a prestigiar esse evento tão importante paar nossa área que acontece aqui na cidade. O tempo tá acabando galera então é bom nós corrermos! (É.. sim, infelizmente eu sei que é uma vergonha mas eu ainda não fui. Conciliar faculdade, estágio com outros compromissos fica complicado, falta-me tempo mas ainda irei prestigiar! Afinal, é a área da arquitetura que eu mais gosto!)



Beijos e até lá arquitetos, designers, paisagistas, estudantes e leigos que se interessam pela área.. (:





segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Da série.. Artistas

Artistas que valem a pena conhecer:

(Nem tem o que dizer, só admirem os trabalhos!) (:

~ Ben Heine:
O cara é muito fera minha gente! Consegue unir fotografia com desenhos em uma só imagem!

- link aqui!



~ Julian Beever: Incrível o trabalho desse cara que faz pinturas no chão e quando vistas de um certo ângulo viram 3D. As imagens pintadas são enormes para dar o efeito tridimensional desejado.

- link aqui e aqui!



~ Vik Muniz: Brasileiro, faz trabalhos com sucata, areia, grãos, líquidos e cia..

- link aqui!



~ Não consegui o nome desse último mas deem uma olhada. O cara faz desenhos com a poeira nos vidros dos carros. Show!

- link aqui!




Espero que gostem!

Beijos

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Coleção Grandes Arquitetos - Folha de São Paulo




Caros leitores..
Venho por meio deste avisar a quem faz arquitetura, já é formado ou apenas gosta da área que, a Folha de São Paulo Lançou a poucas semanas atrás a Coleção Grandes Arquitetos que reúne 18 grandes nomes da arquitetura mundial. Cada volume apresenta um arquiteto e a seleção de seus melhores trabalhos e projetos por meio de uma ampla documentação gráfica e fotográfica, além de um rico conjunto de textos.

A introdução explora a vida e a carreira do arquiteto, com a cronologia dos principais eventos biográficos.

Cerca de 50 imagens, incluindo fotografias, desenhos, plantas baixas e croquis permitem ao leitor contextualizar prestigiadas obras desenvolvidas pelo arquiteto, bem como identificar seu estilo e maarca pessoal registrados em casa trabalho. Uma seleção de projetos inéditos de cada arquiteto é capresentada em cada volume, oferecendo ao leitor a possibilidade de conhecer projetos nunca construídos, ao lado de plantas e desenhos do que foi originalmente idealizado. Cada volume encerra-se com uma reunião de ideias, entrevistas e pensamentos pessoais do arquiteto.

Os arquitetos prestigiados com a coleção são:

01. Frank Lloyd Wright
02. Renzo Piano
03. Oscar Niemeyer
04. Antoni Gaudí
05. Le Corbusier
06. Santiago Calatrava
07. Norman Foster
08. Jean Nouvel
09. Tadao Ando
10. Steven Holl
11. Dominique Perrault
12. Mies van der Rohe
13. Zaha Hadid
14. Rafael Moneo
15. Álvaro Siza
16. Alvar Aalto
17. David Chipperfield
18. Kengo Kuma


Pois bem, vamos desgrudar do computador que não leva a lugar algum e fazer algo útil de verdade? Que tal comprarem essa coleção e ocuparem o tempo 'inútil' no pc com uma boa leitura?

Galera, uma dica, pra quem quer mesmo todos os livros é melhor correr porque se forem comprar avulso, a cada Domingo é lançado um novo e o 'velho' é tirado das bancas. Ou, se preferirem façam como eu, comprem o pacote completo pela Folha e no prazo de 30 dias chega a coleção completa - e nem é preciso esperar com angústia, cada exemplar todo Domingo! (Mas é bom também não deixar para última hora porque se acabar no estoque vem faltando livro).

Então, estão esperando o quê?! CORRAM PARA A BANCA MAIS PERTO DE VOCÊ! (: HAHAHAH

Quem ler o post e for inteligente, vai ver que se perder essa coleção vai estar perdendo um ótimo conteúdo. Principalmente quem é da área de Arquitetura.



Para maiores informações sobre a coleção.. aqui!



Beijos ;*

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

9/11 Memorial

Ontem, os americanos ganharam um presente para recordar o dia que gostariam de esquecer. O 9/11 Memorial, foi erguido no exato local onde dez anos trás as torres gêmeas foram abaixo devido aos ataques terroristas.

O Projeto tem como ideia homenagear os 2.983 homens, mulheres e crianças mortos nos dois edifícios do World Trade Center, no prédio do Pentágono e na cidade de Shanksville, além das seis pessoas assassinadas em 1993 num ataque à bomba ao WTC.

Michael Arad nasceu em Londres e morava havia apenas dois anos na cidade quando os ataques aconteceram. Da janela do seu apartamento, presenciou o segundo avião atingindo a torre. "Eu vi quando ela vaio abaixo. Vi a violência dos ataques. Mas também presenciei a coragem e a compaixão das pessoas", disse a Época Negócios.

Eleito entre mais de 5 mil nomes de 63 países, Arad tinha apenas 34 anos e dava expediente na Secretaria de Habitação de Nova York. Havia trabalhado apenas para um grande escritório, Kohn Fox. Não carregava grandes referências, mas o trabalho que apresentara na concorrência para o projeto do Memorial impressionou os jurados.

Pouco tempo após o atentado, aproveitou a licença-paternidade para rabiscar esboços do seu maior projeto. Vista de cima e de relance, a obra Refletindo a ausência não tem pompa: dois "vácuos", escavados no meio de duas grandes piscinas, cujas paredes são cascatas que vertem a água permanetemente. Cada monumento, de 60m de comprimento, é rodeado por árvores, formando um bosque por onde os visitantes poderão caminhar. Nos parapeitos de bronze em torno das piscinas, os nomes iluminados de milhares de vítimas. É neste nicho de quietude no meio da metrópole que cidadãos e turistas poderão, como sugere o nome, refletir sobre a ausência causada pela tragédia.

Para executar o projeto, o arquiteto enfrentou dois desafios. O primeiro foi técnico: ele teve de conciliar os planos de sua obra com os de um museu no subsolo do memorial, de um centro para visitantes, uma nova estação de metrô, cinco novas torrers e um centro de arte, todos na área do WTC. Esses empreendimentos estão sob tutela de outros escritórios, o que exigiu a (pouca) flexibilidade de Arad. O segundo e mais tortuoso obstáculo foi aprender a negociar com gente poderosa. Desde 2004, Arad só acumulou problemas. Não se dava bem com Peter Walker, arquiteto designado para o paisagismo do memorial, ignorou pedidos da Lower Manhattan Development Corporation, agência que coordena as obras na região, e discordou do prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, sobre como dispor os nomes nos parapeitos.


Michael Arad tinha apenas 34 anos quando sua ideia foi escolhida para um dos projetos mais cobiçados no mundo. Começou sem equipe nem escritório e brigou com meia Manhattan. Agora, com a inauguração da obra, o arquiteto de 42 anos se orgulha de sua resiliência.



Parabéns pelo excelente projeto Arad!

Quem ainda não viu, vale a pena pesquisar sobre como o Memorial é visto a noite com feixe de luzes azuis reproduzindo a volumetria das mesmas.


Beijos meus caros! (:

"Admiro os poetas. O que eles dizem com suas palavras a gente tem que exprimir com milhares de tijolos." - Vilanova Artigas

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#Não sei o que aconteceu que a postagem saiu com fundo branco no texto -.-

vou verificar isso depois!

sábado, 10 de setembro de 2011

Contrate um estagiário – o sub-emprego na Arquitetura

Caros leitores, achei esse post interessante esses dias no Blog Cosmopista e achei interessante dividir com vocês o que foi publicado lá. Segue o texto escrito por Gabriel Kogan no Blog acima sobre o Sub-emprego na Arquitetura = estagiários. Triste realidade que nós, estudantes passamos e a nossa "desvalorização".

Eu sei que o texto é grande, mas ânimo! E deixem de ser preguiçosos, vale a pena ler.



Os arquitetos paulistas estão envolvidos na salvação das cidades e do mundo. Criam Escolas, falam em jornais e revistas e se posicionam enfaticamente sobre a barbárie dos grandes centros urbanos. Talvez preocupados demais com grandes e importantes coisas da humanidade, preocupados com a revolução, se esquecem de serem justos com aqueles que convivem todos os dias.

Os belos edifícios da arquitetura moderna-contemporânea brasileira foram desenhados e, quando não, co-concebidos por sub-empregados: estagiários de arquitetura, normalmente estudantes contratados por salários quase miseráveis.

O sub-emprego na arquitetura é uma prática comum, tradicional, e que acaba por minar o desenvolvimento da arquitetura no país e a consolidação da categoria. Os arquitetos destroem então o próprio mercado e o futuro de sua profissão. E que fique bem claro: não se tratam especialmente de engravatados ligados ao mercado imobiliário, mas de arquitetos supostamente humanistas que rondam a Rua General Jardim; quase todos professores em universidade públicas ou da Escola da Cidade.

Os valores de remuneração são comumente inferiores a R$5 por hora e, quando muito, atingem R$7 por hora. Estamos falando, portanto, em, aproximadamente, US$2,8 por hora trabalhada. Um salário, no Brasil, se consideradas 40 horas semanais, similar ao piso dos lixeiros de São Paulo (sem todos os benefícios) ou de ascensoristas de torres comerciais.

Esses valores tornam-se ainda mais inaceitáveis se analisadas as particularidades da profissão e as formas usuais de exploração desse trabalho. Usualmente, os arquitetos contratantes se valem da abundância (exército de reserva) de estudantes de arquitetura, sedentos por um primeiro emprego e uma experiência de aprendizagem a qualquer custo. Considerando a enorme disponibilidade de vagas em universidades não faltarão trabalhadores para esses cargos. O usual discurso de que os estudantes poderão aprender os ditames da profissão é apenas uma desculpa simplória e confortável para perpetuação desse sub-emprego, uma vez que, como veremos, essa relação econômica exploratória implode a prática profissional como um todo.

Sabemos que muitos estudantes brasileiros chegaram e se mantém nas universidades com grande esforço financeiro. Para eles, a redução das horas livres, espremendo o sono entre os estudos e o trabalho é, muitas vezes, uma necessidade; mesmo com a recompensa de um ou dois salários mínimos. Portanto, seja por uma exploração originada pelo ideário de uma necessidade de aprendizagem, seja por uma questão econômica, se constitui esse sólido exército de reserva.

O sub-emprego, porém, pode ser insuficiente economicamente para alguns e a conseqüência direta disso é a migração de profissionais formados na arquitetura para outras áreas. São poucos aqueles que têm condições ou disponibilidade de serem sub-remunerados. O resultado para a profissão é desastroso: a categoria do arquiteto não consegue se desenvolver socialmente. Além disso, a arquitetura se torna uma profissão elitista em que a ascensão social é praticamente impossível.

Outra coisa muito mais grave acontece com grande freqüência: os estagiários são, na prática, co-autores dos projetos de arquitetura. Ou seja, eles não são requisitados apenas para atividades tradicionais de um estagiário, mas são chamados também para responsabilidades que caberiam a profissionais formados. Os estagiários (esse sub-emprego) substitui então, muito comodamente, a figura do próprio arquiteto. Essa prática é criminosa e acaba funcionando como um golpe de misericórdia, inviabilizando todo o crescimento e a importância da arquitetura no país. Quase que se pode dizer que não existe espaço para novos arquitetos, por uma prática corporativista.

Qual é a explicação da existência do sub-emprego na arquitetura? Com o aquecimento desenfreado da construção civil no Brasil, os arquitetos começaram a ser mais usualmente requisitados. Mesmo assim pode ser exagerado afirmar, apesar de não deixar de ser verdade, que o sub-emprego dos estagiários é uma forma de maximização dos lucros do arquiteto contratante através do rebaixamento do salário dos estudantes. Esses arquitetos contratantes podem não ganhar mal, mas também não ganham bem a ponto de justificar essa teoria completamente. Isso torna a situação ainda mais caricata, porque o explorador também é explorado.

O que ocorre, e isso aprofunda o desrespeito do arquiteto pela própria profissão, é que o custo da remuneração justa do estagiário (digamos que um mínimo aceitável de 12 reais por hora, sem os encargos) não é repassado pelo arquiteto para o cliente. Ou seja, o lucro é maximizado por aquele que tem o capital para o investimento. O arquiteto, portanto, funciona como uma espécie de intermediário do processo. O cliente, seja privado, institucional ou público investirá uma quantidade grande de recursos no projeto que o arquiteto está desenhando. Os números no Brasil hoje podem ser assustadores: construções, incluindo taxas e todos os projetos, entre R$2.000/m2 e R$7.000/m2 e terrenos em áreas centrais de São Paulo comprados por valores entre R$2.000/m2 e R$12.000/m2. No Rio de Janeiro, sobretudo na Zona Sul, os valores do solo são ainda mais exorbitantes podendo atingir R$50.000/m2. As remunerações adequadas dos estagiários de arquitetura impactariam o custo da construção, provavelmente, em menos de 0,2% do preço total do investimento. Isso pode ser menos do que a escolha da cor da pastilha dos banheiros. Há um temor, injustificável, que esse acréscimo poderia inviabilizar o projeto, e isso, um bom arquiteto oportunista, não pode aceitar, a qualquer custo; não pode correr esse risco. O arquiteto então atende antes a necessidade exploratória mesquinha do cliente do que a defesa de sua própria categoria, seu próprio saber-fazer, sua própria profissão.

Além disso, a existência desses sub-empregos na arquitetura é um reflexo do desprezo da sociedade pela figura do estudante. Ao invés de se garantir condições dignas de pesquisa, o estudante é aquele que pode ser explorado. É aquele que pode levar tiro de borracha em manifestação contra o preço abusivo do sistema de ônibus subsidiado de São Paulo sem que nenhuma linha seja impressa nos jornais. É aquele que pode ser sub-empregado sem remorsos.

PS: Esse texto é uma tentativa de síntese de algumas conversas com amigos próximos, entre eles Pedro Vannucchi e Renata Mori.

Post enviado e escrito por Gabriel Kogan no Blog aqui!


Beijos ;*