sexta-feira, 21 de março de 2008

Vaticano - Roma

Vaticano.


Vista da cúpula de Michelangelo.
Imagem do seu interior.


A Basílica de São Pedro é uma grande basílica na Cidade do vaticano, em Roma. É a segunda maior de todas as igrejas católicas (perdeu o título de maior para a Basílica de Nossa Senhora da Paz de Yamoussoukro), a mais famosa e mais visitada das igrejas do mundo inteiro.DadosCobre área de 23000 m² e pode albergar mais de 60 mil pessoas. É dos lugares mais sagrados do Catolicismo. A construção começou em 1506 e terminou em 1526 sendo parcialmente erguida com dinheiro angariado pela venda de indulgências. Recentemente foi comprovado que a Basílica guarda o túmulo de São Pedro embaixo do altar principal onde diversos outros papas também estão enterrados.Fica na Praça de São Pedro, desenhada por Bramante, com contribuições de muitos outros artistas do Renascimento e do maneirismo, como Michelangelo, Rafael e Bernini.


~Século IV:


O edifício atual, com estrutura renascentista e barroca, foi erguido sobre outro edifício levantado por ordem do imperador Constantino sobre o túmulo do apóstolo São Pedro, como memorial. A escolha do sítio e a inclusão do túmulo não só exigiu que o edifício fosse orientado para oeste, mas também que a necrópole antiga fosse aterrada, sendo construídas muralhas de suporte para criar uma enorme base que servisse como alicerce. Na plataforma, construiu-se então a basílica, com nave central e quatro naves laterais, ricamente adornada com afrescos e mosaicos e um grande átrio dianteiro, com colunas. Muitas vezes alterado e restaurado, o edifício de Constantino, conhecido como velha igreja de São Pedro, sobreviveu até o início do século XVI.Nada sobrou da igreja de Constantino, que pode entretanto ser quase totalmente reconstruída por descobertas arqueológicas, descrições de peregrinos, desenhos antigos. Como em quase todas as igrejas da antiguidade, seguiu-se o modelo da basilica cívica romana: um salão retangular, dividido em nave central e naves laterais, que oferecia espaço bastante para a congregação dos fiéis. As cerimônias no altar eram realizadas na ábside ao final da nave central, bem visíveis a todos. Havia transeptos, uma ábside na extremidade ocidental, um grande átrio.


~Idade Média:


Durante o exílio dos papas em Avignon, de 1309 a 1377, ficou muito deteriorada e perdeu-se grande parte de sua magnificência. O desejo de uma igreja de grandiosidade apropriada para servir à cristandade, assim como a transferência da residência papal para o Vaticano, fez nascer planos de uma igreja nova. Sob o papa Nicolau V os trabalhos tiveram início num coro novo e no transepto, mas foram logo abandonados por falta de recursos.


~Século XVI:


No pontificado de Júlio II, decidiu-se afinal derrubar a igreja velha e em 18 de Abril de 1506 Bramante recebeu o encargo de desenhar a nova. Seus planos eram de um edifício centralmente planificado, com um domo colocado sobre o centro de uma cruz grega (com braços de idêntico tamanho), forma que correspondia aos ideais da Renascença por copiar a de um mausoléu da antiguidade.Um século mais tarde o edifício ainda não estava completado. O Papa Paulo III em 1546 entregou a direção dos trabalhos a Michelangelo. Este, aos 72 anos, deixou-se fascinar pela cúpula, concentrando nela os seus esforços, mas não conseguiu completá-lo antes de sua morte em 1564. O zimbório é visível de toda a cidade de Roma, dominando seus céus. Graças a seus planos e a um modelo em madeira, por seu sucessor Giacomo della Porta foi capaz de terminá-lo com ligeiras modificações, apenas. O modelo segue o da famosa cúpula que Brunelleschi ergueu na Catedral de Florença e cria impressão de grande imponência. A diferença é que, ao contrário do que Michelangelo planejou, não se trata de uma cúpula semicircular mas afunilada, criando um movimento de impulso para cima até culminar na lanterna cujas janelas, inseridas em fendas entre duas colunas, deixam a luz inundar o interior. Terminada em 1590, ainda é uma das maravilhas da arquitetura ocidental.


~Século XVII:


Mudanças na liturgia, introduzidas pelo Concílio de Trento, fizeram necessárias outras mudanças sob o pontificado do Papa Paulo V, que encarregou Carlo Maderno de aumentar para o leste o edifício, aumentando a nave e criando assim uma cruz latina. Completou também em 1614 a famosa fachada. Em 1629, Gian Lorenzo Bernini, agora o arquiteto principal, começou a construir as torres sineiras na fachada, que ruiram por deficiências estruturais. Trinta anos mais tarde Bernini redesenharia a Praça de São Pedro, mudando alguns aspectos do domo de Michelangelo e, sobretudo, unificando todos os edifícios em um conjunto harmonioso.

2 comentários:

jef disse...

Caraca, quanta gente responsável por váris mudanças! Nunca tinha parado pra pensar nisso! hehe
Acho muito massa aquele pátio ali!WE a cúpula do Michelangelo nem se fala!(que empenho!!!)

bjo honey ;)

Emerson Lopes disse...

Ana Paula, visitei seu blog, hoje. Muito interessante.
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